“Seu lindo sorriso, discreto e meigo, assim ficou gravado em minha memória. O que ele escondia? Qual a dor te levou a partir desse modo? O que foi que tirou o sorriso de seus lábios? Você partiu e nós ficamos com a dor, a saudade, a dúvida e até mesmo a culpa.
A eterna pergunta: POR QUÊ?
(escrito por um garoto em luto após suicídio de seu irmão)
Por que tentamos desvendar/ entender a morte?
Quando nos deparamos com uma notícia de morte de alguém conhecido ou familiar, é normal após o susto perguntar: “De que?” “Quando?” “Por quê?” “Como?”
Em minha mente uma chuva de perguntas me invade. Fecho os olhos e revejo as lembranças que tenho desta pessoa.
Logo passo a pensar nos familiares mais próximos, na dor profunda cheios de questionamentos. Palavras não trazem conforto e tudo parece um pesadelo, mas infelizmente tudo é real.
A casa ficou mais vazia, lugares estão vagos nas mesas de comemorações, as fotos fazem lágrimas caírem.
Na Psicanálise a morte é vista como Pulsão. Em sua obra “Além do Princípio do Prazer” (1920)https://www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha/2016/06/1774183-freud-analisa-pulsao-de-morte-em-alem-do-principio-de-prazer.shtml o famoso Psicanalista Sigmund Freudhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Sigmund_Freud onde observou a compulsão à repetição, a tendência destrutiva do ser humano.
Então de acordo com Freud, é uma pulsão em direção à morte e à autodestruição. A pessoa percorre caminhos que representam riscos, como abuso de drogas lícitas ou ilícitas, bebidas, sexo sem proteção, direção perigosa e outras.
A palavra grega: Θάνατος, transliteração: Thánatos, tradução:”morte”, traz uma oposição a vida, em continuidade e futuro. Muitos são os motivos que fazem pessoas desejarem esse fim, principalmente nos dias atuais.
Por fim, visto que a morte é assustadora para uns, um vislumbre para outros e a solução para muitos em busca de matar sua dor, convido e incentivo você a buscar ajuda, você não está só.
Busque ajuda.
Por Évelin Souza
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sigmund_Freud
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