RAZÃO X EMOÇÃO

Razão e Emoção são como polos positivos e negativos que fazem a máquina funcionar, misturar os dois polos é perigoso, mais um sem o outro é energia nula… Saber dosar essas energias é o que garante nosso bom convívio com o mundo… Aprender essas doses é mais difícil, pois como somos humanos e estamos sujeitos a erros…”(Hudson Pessini) 

 
Razão e emoção são palavras tão conhecidas e de profundo pesar, em alguns momentos são bons e em outros podem atordoar. 

 
Como é difícil. Será que existe algum equilíbrio entre esses sentimentos?   Por que é tão complicado conseguir conciliar e equilibrar? 

 
Se agir racionalmente corre-se o risco de perder coisas e momentos pela prevenção, se agir emocionalmente corre-se o risco de quebrar a cara, que confusão.  
 
Uma guerra angustiante invade o cora’ao e mente, a ponto de dar vontade de chorar. Por que será que é tão difícil?  O coração (emocional) diz: “vá não perca a oportunidade, essa é  a chance, o momento”; do outro lado está a razão que diz: “quer quebrar a cara de novo?” 
 
Queria tanto poder falar tudo que sinto, mas não sei como e nem se devo fazer. 
 
Esse dualismo está na vida das pessoas e pela vida inteira; talvez como modo de impulsionar o pensamento ou atitudes. 
 
Emoções não são ruins, assim como a razão também não é ruim. 
 
A emoção é descrita como uma reação a algo externo a um tipo de estímulo. Ela pode ser positiva ou negativa. A emoção nos faz participar da sociedade como os seres humanos, providos de empatia; nos ajuda a adaptar as diversas situações; podem ser grandes motivadoras para transformações. 

Faz-se importante lembrar que sentimentos positivos ou negativos são  muito importantes, pois permitem que sejamos capazes de nos relacionarmos.

 

Emoção e a razão provocam ação e reação e podem ser uteis para nos afastar de perigos, bem como impulsionar superações. 
 
 
Observa-se que a emoção ela tem um tempo de duração após esse tempo fica o sentimento positivo ou negativo, então, emoção não é sentimento, mas o gera. 
 
 
O filósofo Platãohttps://mundoeducacao.uol.com.br/filosofia/platao.htm disse que as emoções eram desejos e René Descarteshttps://www.todamateria.com.br/descartes/, pai do racionalismo dizia que o racional era do intelectual.  Discordando de Platão. 
 

Descartes com sua famosa frase “Penso, logo existohttps://www.significados.com.br/penso-logo-existo/ (cogito, ergo sum) é uma frase icônica, na qual  mostra o quão racional ele considera o ser humano, pois para ele o fato de pensar era a atribuição auge do racional. 
 
Sigmund  Freud https://brasilescola.uol.com.br/biografia/sigmund-freud.htmpsicanalista e neurologista dá a entender que as emoções mostram a impotência do EU em relação as pulsõeshttps://pt.wikipedia.org/wiki/Puls%C3%A3o. Essas pulsões ele refere muito em sua jornada, sendo pulsão de vida ou pulsão de morte, resumindo, o desejo que impulsiona o ser humano para vida ou morte. 
 
Freud ainda afirma  que o consciente é bastante insignificante, é racional, moral, sendo o inconsciente cheio de apetites, instintivos, demonstrando seu predomínio no ser humano. 
 
Ainda resta a pergunta como equilibrar razão e emoção sem nenhum prejuízo 
 
Como fazer então? 
 
Costumo recomendar que a pessoa escreva em papel com lápis ou caneta (nada de digitar) para trazer um pouco mais para o racional, escrever usando as mãos ajuda a despertar o racional e assim tentar fazer uma avaliação da situação. 
 
Fazer uma lista dos prós e contras. De objetivos, etc. 
 
Existe uma verdade: não há garantias de acertos e todas as ações têm consequências positivas ou negativas. 

O autoconhecimento ajudará muito nesse processo, mesmo sem garantias. Procure ajuda. 

Por Dra Évelin Souza 

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