Razão e emoção são palavras tão conhecidas e de profundo pesar, em alguns momentos são bons e em outros podem atordoar.
Como é difícil. Será que existe algum equilíbrio entre esses sentimentos? Por que é tão complicado conseguir conciliar e equilibrar?
Se agir racionalmente corre-se o risco de perder coisas e momentos pela prevenção, se agir emocionalmente corre-se o risco de quebrar a cara, que confusão.
Uma guerra angustiante invade o cora’ao e mente, a ponto de dar vontade de chorar. Por que será que é tão difícil? O coração (emocional) diz: “vá não perca a oportunidade, essa é a chance, o momento”; do outro lado está a razão que diz: “quer quebrar a cara de novo?”
Queria tanto poder falar tudo que sinto, mas não sei como e nem se devo fazer.
Esse dualismo está na vida das pessoas e pela vida inteira; talvez como modo de impulsionar o pensamento ou atitudes.
Emoções não são ruins, assim como a razão também não é ruim.
A emoção é descrita como uma reação a algo externo a um tipo de estímulo. Ela pode ser positiva ou negativa. A emoção nos faz participar da sociedade como os seres humanos, providos de empatia; nos ajuda a adaptar as diversas situações; podem ser grandes motivadoras para transformações.
Faz-se importante lembrar que sentimentos positivos ou negativos são muito importantes, pois permitem que sejamos capazes de nos relacionarmos.
Emoção e a razão provocam ação e reação e podem ser uteis para nos afastar de perigos, bem como impulsionar superações.
Observa-se que a emoção ela tem um tempo de duração após esse tempo fica o sentimento positivo ou negativo, então, emoção não é sentimento, mas o gera.
O filósofo Platãohttps://mundoeducacao.uol.com.br/filosofia/platao.htm disse que as emoções eram desejos e René Descarteshttps://www.todamateria.com.br/descartes/, pai do racionalismo dizia que o racional era do intelectual. Discordando de Platão.
Descartes com sua famosa frase “Penso, logo existo”https://www.significados.com.br/penso-logo-existo/ (cogito, ergo sum) é uma frase icônica, na qual mostra o quão racional ele considera o ser humano, pois para ele o fato de pensar era a atribuição auge do racional.
Já Sigmund Freud https://brasilescola.uol.com.br/biografia/sigmund-freud.htmpsicanalista e neurologista dá a entender que as emoções mostram a impotência do EU em relação as pulsõeshttps://pt.wikipedia.org/wiki/Puls%C3%A3o. Essas pulsões ele refere muito em sua jornada, sendo pulsão de vida ou pulsão de morte, resumindo, o desejo que impulsiona o ser humano para vida ou morte.
Freud ainda afirma que o consciente é bastante insignificante, é racional, moral, sendo o inconsciente cheio de apetites, instintivos, demonstrando seu predomínio no ser humano.
Ainda resta a pergunta como equilibrar razão e emoção sem nenhum prejuízo
Como fazer então?
Costumo recomendar que a pessoa escreva em papel com lápis ou caneta (nada de digitar) para trazer um pouco mais para o racional, escrever usando as mãos ajuda a despertar o racional e assim tentar fazer uma avaliação da situação.
Fazer uma lista dos prós e contras. De objetivos, etc.
Existe uma verdade: não há garantias de acertos e todas as ações têm consequências positivas ou negativas.
O autoconhecimento ajudará muito nesse processo, mesmo sem garantias. Procure ajuda.
Por Dra Évelin Souza